Tecnifisio Lagos – Fisioterapia Multidisciplinar

Pilates Clínico no Team Building: fortaleça a saúde e a união da sua equipa

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Pilates Clínico no seu Team Building: uma nova forma de fortalecer equipas e saúde no trabalho Na Tecnifisio,  acreditamos que o bem-estar físico e mental devem representar a mesma importãncia — e não apenas a nível individual. No contexto laboral é cada vez mais valorizada a importância de uma liderança emocional, com foco na vertente humana, onde a empatia e a compreensão caminham lado a lado com a assertividade e rigor. Por esse motivo, pensando nas necessidades crescentes das empresas e das suas equipas, lançamos um novo serviço: Pilates Clínico no seu Team Building.  Porque é que o Pilates Clínico pode transformar a sua equipa Mais do que uma simples aula de exercício físico, o Pilates Clínico é uma prática focada na reeducação do movimento, postura, respiração e consciência corporal, com base no acompanhamento de fisioterapeutas com formação especializada em Pilates Clínico.  Aplicado ao contexto empresarial, este método torna-se uma ferramenta poderosa para: Como funciona “Pilates Clínico no seu Team Building” A aula realiza-se no nosso estúdio e é planificada face aos problemas mais comuns da população, desafiando os limites de cada elemento da equipa, mas sem nunca desrespeitar o próprio corpo e a sua funcionalidade.  Cada Team Building inclui: Para que equipas é indicado? Este serviço é indicado para empresas de qualquer setor que valorizem a saúde, o bem-estar dos colaboradores e o fortalecimento de uma cultura de trabalho mais saudável e conectada. Desde equipas que passam horas em frente ao computador até grupos em contextos mais dinâmicos — o Pilates Clínico adapta-se às necessidades e níveis de cada grupo. Queremos ajudar a sua equipa a mover-se melhor, sentir-se melhor e trabalhar melhor. Entre em contacto connosco para saber mais ou agendar o seu Team Building!O corpo em equilíbrio contribui para equipas mais fortes, criativas e felizes!

Enurese Infantil: causas, tipos, diagnóstico e tratamento

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Já ouviu falar de enurese infantil? A enurese infantil, popularmente conhecida como “fazer xixi na cama”, é uma problemática comum na infância que afeta o controle da micção, principalmente durante o sono. Embora seja frequentemente considerada uma fase passageira do desenvolvimento infantil, a enurese pode trazer consequências emocionais significativas tanto para a criança quanto para a família. Estima-se que cerca de 15% das crianças de 5 anos apresentam episódios de enurese, sendo mais comum em meninos do que em meninas. O que é Enurese Infantil? É a perda involuntária de urina durante o sono em crianças com idade igual ou superior a 5 anos — idade em que a maioria já deveria ter adquirido o controle esfincteriano noturno. Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, através do DSM-5, a enurese é diagnosticada quando ocorrem episódios pelo menos duas vezes por semana por um período mínimo de três meses consecutivos, ou quando há impacto clínico significativo no funcionamento social, escolar ou emocional da criança. Tipos de Enurese A enurese infantil pode ser classificada de acordo com a frequência e com a presença ou ausência de períodos de continência. Os principais tipos são: 1. Enurese primária Quando a criança nunca conseguiu controlar a função urinária durante a noite. É o tipo mais comum e geralmente está associado a fatores hereditários ou ao atraso no amadurecimento do sistema nervoso. 2. Enurese secundária Quando a criança já tinha controlo da bexiga durante a noite, durante 6 meses, mas depois voltou a urinar na cama. Essa forma geralmente está ligada a fatores emocionais, como mudanças na rotina familiar (p.e: divórcio dos pais ou nascimento de irmãos) ou eventos traumáticos. 3. Enurese monossintomática É caracterizada pela ausência de outros sintomas urinários, como urgência miccional, dor ao urinar ou perdas durante o dia. Indica um quadro mais leve e frequentemente relacionado ao sono profundo. 4. Enurese não-monossintomática A criança apresenta outros sintomas urinários, como micções frequentes, incontinência diurna ou infecções urinárias recorrentes. Esses casos podem indicar uma disfunção vesical mais complexa e requerem avaliação urológica mais aprofundada. Causas da Enurese Infantil 1. Imaturidade neurológica Algumas crianças apresentam atraso na maturação do controle dos esfíncteres e no desenvolvimento da comunicação entre o cérebro e a bexiga. 2. Fatores genéticos Estudos mostram que filhos de pais que tiveram enurese infantil têm maior chance de também apresentarem o quadro. 3. Produção excessiva de urina à noite (poliúria noturna) Em algumas crianças, a produção do hormônio antidiurético (ADH), que reduz a produção de urina durante a noite, está diminuída. 4. Sono profundo Crianças com sono muito profundo podem não perceber o sinal de bexiga cheia e, portanto, não acordam para ir à casa de banho. 5. Problemas emocionais ou psicológicos Situações de stress, ansiedade, traumas, mudanças escolares ou familiares podem desencadear ou agravar a enurese. 6. Infecções urinárias ou malformações anatômicas Apesar de menos comuns, condições orgânicas como infecção do trato urinário, refluxo vesicoureteral ou bexiga neurogénica podem estar presentes, principalmente nos casos de enurese secundária ou não-monossintomática. Diagnóstico O diagnóstico da enurese infantil é predominantemente clínico, baseado na história médica, comportamental e familiar da criança. Durante a consulta pediátrica, é fundamental levantar informações sobre: Além disso, o pediatra pode solicitar exames complementares, como: Tratamento O tratamento da enurese deve ser individualizado e considerar tanto os aspectos físicos quanto os emocionais da criança. O acompanhamento multidisciplinar, com pediatra, psicólogo, fisioterapeuta pélvico e, em alguns casos, urologista, é recomendado. Abaixo estão as abordagens mais comuns: 1. Medidas comportamentais a) Educação e motivação: É essencial evitar castigos e discussões. A criança deve ser incluída no tratamento de forma positiva, com estímulo à autoestima e ao autocuidado. b) Reforço positivo: Pode-se utilizar um quadro de adesivos ou recompensas simbólicas para cada noite em que o objetivo é cumprido. c) Redução de ingestão de líquidos à noite: Evitar o consumo excessivo de líquidos nas horas antes de dormir ajuda a diminuir o volume de urina durante a noite. d) Estímulo à micção antes de dormir: Garantir que a criança vai à casa de banho antes de deitar é uma medida simples e eficaz, que diminui a probabilidade de “xixi na cama”. 2. Uso do alarme de enurese É um dispositivo que emite som ou vibração ao detetar urina e é considerado o tratamento mais eficaz para a enurese primária. Com o tempo, a criança aprende a acordar com o sinal da bexiga cheia. 3. Tratamento medicamentoso Quando as medidas comportamentais e o alarme não são suficientes, o profissional de saúde adequado poderá recomendar tratamento medicamentoso, durante um período de tempo limitado. 4. Acompanhamento psicológico Em casos em que há forte componente emocional ou situações de trauma, a psicoterapia pode ser extremamente útil. O apoio à família também é fundamental para garantir um ambiente acolhedor e sem julgamentos. Impacto Emocional e Social A enurese pode ter consequências significativas na autoestima e no bem-estar emocional da criança. Muitas vezes, pode sentir-se envergonhada, constrangida ou inferior aos colegas, podendo gerar: Por isso, o acolhimento da família e o suporte psicológico são tão importantes quanto o tratamento médico. Os pais devem ser orientados a agir com empatia, evitando comparações e críticas. Prevenção e Prognóstico Não há uma forma comprovada de prevenir a enurese, mas alguns cuidados podem ajudar a reduzir os riscos ou a gravidade do quadro: O prognóstico da enurese infantil é, na maioria dos casos, muito positivo. Com o tratamento adequado, a maioria supera o problema até a adolescência. Considerações Finais A enurese infantil é uma condição comum, mas frequentemente acompanhada por mitos, tabus e julgamentos. É fundamental entender que urinar na cama não é culpa da criança e que, na grande maioria dos casos, não representa um problema grave de saúde. A compreensão, o apoio emocional e o tratamento adequado são essenciais para a superação desse desafio. Pais, educadores e profissionais de saúde devem trabalhar em conjunto para garantir que a criança recebe a ajuda de que precisa. Através de um olhar atento e empático, é possível transformar esse processo numa oportunidade de fortalecimento da autoestima

Fisioterapia Preventiva – um aliado na qualidade de vida!

Fisioterapia Preventiva - um aliado na qualidade de vida

 Na Tecnifisio, defendemos uma abordagem proativa à saúde, focada na prevenção de lesões e na manutenção do bem-estar físico ideal. A fisioterapia não serve apenas para recuperar lesões — é uma ferramenta poderosa na prevenção, no controlo de condições crónicas e na otimização da performance física. O que é a fisioterapia preventiva?É uma abordagem que inclui avaliações completas, programas de exercício personalizados, terapia manual e educação, com o objetivo de identificar e corrigir desequilíbrios musculo-esqueléticos antes que estes causem dor ou lesão. Benefícios dos tratamentos preventivos regulares: Na Tecnifisio, a prevenção poderá ser feita de diferentes formas: sessões semanais de fisioterapia, consultas de follow up ou aulas de pilates clínico em pequenos ou grandes grupos. A escolha do plano mais adequado é sempre orientada pela nossa fisioterapeuta, tendo em conta a realidade, o histórico clínico e os objetivos individuais de cada utente Conclusão:Integrar a fisioterapia preventiva na rotina é uma forma inteligente de proteger a sua saúde futura e evitar dores limitantes. Na Tecnifisio, queremos acompanhá-lo nesse trajeto, promovendo mais movimento, energia e confiança. Fale connosco hoje e dê o primeiro passo para um corpo mais forte e equilibrado. Lembra-se: prevenir é sempre melhor do que remediar. Bibliografia: Kim, D.J., Cho, M.L., Park, Y.H. and Yang, Y.A. (2015) ‘Effect of an exercise program for posture correction on musculoskeletal pain’, Journal of Physical Therapy Science, 27(6), pp. 1791–1794. doi: 10.1589/jpts.27.1791. Naufal, A.F., Setiawan, A., Kurnia, P. and Fitri, A.A. (2025) ‘Physiotherapy intervention for posture improvement in individual with scoliosis: A case study’, Physical Therapy Journal of Indonesia, 6(1), pp. 40–48. doi: 10.51559/ptji.v6i1.232. Wroński, Z., Klasic, M. and Gjinovci, B. (2024) ‘Influence of physiotherapy on forward head posture and related problems – a critical review of literature’, Physiotherapy Review, 28(1), pp. 22–32. https://doi.org/10.5114/phr.2024.136486 Li, F., Omar Dev, R.D., Soh, K.G., Wang, C. and Yuan, Y. (2024) ‘Effects of Pilates on Body Posture: A Systematic Review’, Archives of Rehabilitation Research and Clinical Translation, 6(3), p. 100345. doi: 10.1016/j.arrct.2024.100345.

Obstipação e Fisioterapia Pélvica: há relação?

Obstipação e Fisioterapia Pélvica: há relação?

Introdução Apesar de não ser condição obrigatória, muitos dos casos que necessitam de fisioterapia apresentam queixas como obstipação crónica, esforço para evacuar e sensação de evacuação incompleta. Sabia que essas disfunções intestinais estão, muitas vezes, relacionadas a desequilíbrios musculares, posturais e funcionais da pélvis e do próprio pavimento pélvico?  A fisioterapia pélvica é uma especialidade que trata disfunções dos músculos da pélvis, que têm um papel fundamental não só na continência urinária e fecal, mas também no suporte dos órgãos pélvicos e na evacuação. Deixamo-vos aqui uma publicação que explora a relação entre pavimento pélvico e o funcionamento intestinal, os sinais de alerta para disfunções e como a fisioterapia pode atuar na reeducação funcional do corpo. 1. Entender o papel do Pavimento Pélvico O pavimento pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos e fáscias localizados na base da pélvis. Essa estrutura sustenta órgãos como a bexiga, o útero (nas mulheres) e o reto, sendo responsável por funções como continência urinária e fecal, suporte visceral, estabilização do core e função sexual. Durante o processo de evacuação, esses músculos devem ser capazes de relaxar para permitir a passagem das fezes. Quando há hipertonia (tensão excessiva), fraqueza ou descoordenação dessa musculatura, o resultado pode ser obstipação, esforço evacuatório ou sensação de evacuação incompleta. 2. Disfunções intestinais mais comuns associadas ao pavimento pélvico Entre as principais condições que a fisioterapia pélvica pode tratar no que se refere ao funcionamento intestinal, destacam-se: 3. Fatores que contribuem para disfunções intestinais Diversos fatores podem levar a uma disfunção do pavimento pélvico com impacto no intestino: A musculatura do pavimento  pélvico é altamente sensível ao estado emocional do indivíduo. O stress, a ansiedade e traumas, podem levar a um aumento da tensão muscular na região pélvica, o que interfere diretamente na evacuação. 4. Como a fisioterapia pélvica atua no tratamento do intestino A fisioterapia pélvica tem uma abordagem global e individualizada, considerando fatores musculares, posturais, respiratórios e comportamentais. As principais estratégias incluem: O primeiro passo é uma avaliação completa onde são questionados hábitos intestinais, rotina alimentar, uso de medicamentos, postura ao evacuar, funcionamento da musculatura do abdômen e do assoalho pélvico. Técnica que utiliza sensores para mostrar, em tempo real, a atividade da musculatura do assoalho pélvico. Ajuda o paciente a entender como relaxar ou contrair adequadamente a região. Utilizada em alguns casos para estimular a musculatura hipoativa (fraca) ou para promover relaxamento em casos de hipertonia. Ensina o paciente a reconhecer e responder corretamente ao reflexo de evacuação, sem esforço e sem manobras compensatórias. A respiração diafragmática é fundamental para a função intestinal. Trabalhar o movimento do diafragma, associado à mobilidade pélvica e abdominal, melhora a pressão intra-abdominal e favorece o reflexo evacuatório. A posição correta para evacuar (com os pés apoiados em um banquinho, simulando uma posição de cócoras) facilita o alinhamento reto-anal, reduz a necessidade de esforço e previne lesões. 5. Educação e mudança de hábitos: parte essencial do tratamento Grande parte do sucesso do tratamento depende da educação do paciente, daí ser fundamental orientar sobre: Conclusão A fisioterapia pélvica é uma ferramenta poderosa e, muitas vezes, subestimada no tratamento de distúrbios intestinais. Ao trabalharmos com uma abordagem integrada, que considera o corpo como um sistema funcional e interdependente, veremos não só o alívio dos sintomas, mas também da qualidade de vida, autoestima e autonomia. Se sofre de obstipação, esforço para evacuar, incontinência fecal ou outros sintomas intestinais recorrentes, considere procurar um fisioterapeuta pélvico. O cuidado com o pavimento pélvico pode ser a chave para um intestino saudável — e uma vida mais leve. Referencias: CARDOSO, A. J. O.; MOURA, J. B. F. Prevenção e tratamento da constipação intestinal da gestante: sob olhar de fisioterapeutas. Research, Society and Development, v. 10, n. 14, p. e442101422148, 8 nov. 2021. ‌ PAULA, A. et al. Atuação multidisciplinar no tratamento da incontinência fecal: revisão integrativa. Disciplinarum Scientia | Saúde, v. 22, n. 1, p. 417–428, 2021. ‌ FRANCIA BARROSO, A. et al. Abordagem fi sioterapêutica na incontinência fecal: revisãode literatura Physiotherapeutic approach in fecal incontinence: literature review. Fisioterapia Ser •, v. 13, 2018. ‌ STEIN, S. et al. ENTENDIMENTO DA FISIOTERAPIA PÉLVICA NA REDE PÚBLICA 65 O R I G I N A L. Rev. Ciênc. Méd, v. 27, n. 2, p. 65–72, 2018.

Como funciona uma consulta de Fisioterapia Pélvica para crianças?

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As técnicas de fisioterapia pélvica adaptadas para a pediatria têm como objectivo restaurar o funcionamento adequado dos músculos do pavimento pélvico, ao mesmo tempo que ajudam a criança a desenvolver habilidades motoras e o autocontrolo sobre funções corporais essenciais.  O que é feito nas consultas vai depender do caso em questão e da avaliação que a fisioterapeuta especializada realizar. Contudo, estas podem ser algumas das técnicas utilizadas:  Conclusão: Todas as consultas de fisioterapia pélvica para crianças, necessitam de ser realizadas por uma fisioterapeuta especializada na área, visto que a população pediátrica não responde às técnicas da mesma forma que os adultos. Por esse motivo, é necessário realizar uma avaliação especializada, de forma a delinear o melhor plano de tratamento e assim definir quais as técnicas a utilizar durante esse período de tempo, para atingir resultados eficazes.  Referencias:

Já ouviu falar de “cotovelo de tenista”? Nós explicamos tudo!

cotovelo de tenista

Sente dor no cotovelo, mas não consegue associar a nenhuma causa ou acontecimento? Então pode estar a sofrer de “cotovelo de tenista” ou como os profissionais de saúde gostam de chamar, epicondilite lateral. Acredite ou não, esta lesão não é exclusiva dos aspirantes a João Sousa ou Rafael Nadal- apenas 5% dos casos estão relacionados com praticar ténis! O que é o “cotovelo de tenista”? O cotovelo de tenista é uma condição dolorosa causada pelo uso excessivo ou esforço repetitivo dos tendões ligados à parte externa do cotovelo. Frequentemente resulta em micro-ruturas, inflamação e funcionamento reduzido dos tendões afetados. Quais são as causas?Esta é uma lesão causada por uso excessivo, ou seja, movimentos repetitivos que envolvem a mão e o pulso podem sobrecarregar os tendões do cotovelo e do antebraço, causando dor. Isto pode acontecer com mais frequência em pessoas que praticam desportos como padel, golfe, ginásio ou treinos HIIT ou para profissionais como mecânicos, eletricistas, cozinheiros ou pintores. Pode ainda ser causada pelo uso prolongado de computador ou telemóvel — mais um motivo para ter atenção ao tempo de ecrã! Como podemos ajudar? Muitas vezes o repouso e a aplicação de gelo podem aliviar a dor e inflamação, contudo se a lesão não for tratada corretamente, a dor pode persistir e tornar-se consistente e desconfortável. Dependendo da avaliação inicial, que é protocolo obrigatório na Tecnifisio antes de qualquer tratamento, podem ser utilizadas várias abordagens nomeadamente técnicas de terapia manual, tapping, punção seca e a utilização de ondas de choque. Isto vai permitir atuar na origem do problema, acelerando o processo de recuperação, através do relaxamento muscular, otimização da circulação dos tecidos, regulação da inflamação local.  Quando a dor e a inflamação diminuírem, é essencial focar no fortalecimento muscular, aumentando gradualmente a carga, de forma a reduzir o risco de novas lesões. Em simultâneo, é necessário garantir que as atividades do quotidiano não ficam comprometidas, e são executadas sem dor e desconforto, pelo que utilizamos o Pilates Clínico como aliado. Esta vertente do Pilates é focado na reabilitação, melhorando a postura e o alinhamento biomecânico, apoiando o braço e prevenindo movimentos compensatórios que possam agravar a condição existente, ou dar origem a outras- Porque escolher a Tecnifisio para o tratamento do “cotovelo de tenista”? Na Tecnifisio, juntamos anos de experiência e tecnologia avançada para garantir o melhor cuidado possível aos nossos utentes. Eis o que pode esperar:• Fisioterapeutas especializados: A nossa equipa experiente personaliza cada plano de tratamento às suas necessidades;• Qualidade de vida como maior objetivo: Acreditamos que mais importante que tratar a lesão, é dar-lhe tornas as ferramentas e oportunidades para que não tenha dor/desconforto e assim ser uma pessoa com maior qualidade de vida!• Abordagem centrada no utente: Todo o processo terapêutico tem em conta a sua história clínica, rotinas do dia a dia, estado psicológico e emocional e expetativas, permitindo adequar o tratamento ao utente. Referências: • Stoychev, V., Finestone, A.S. & Kalichman, L. (2020). Dry Needling as a Treatment Modality for Tendinopathy: a Narrative Review. Curr Rev Musculoskelet Med 13, 133–140• Hortz, B. V., & Falsone, S. (2024). Treating Lateral Epicondylopathy With Dry Needling and Exercise: A Case Series. Journal of Sport Rehabilitation, 33(4), 301-306.• Bisset, L. M., & Vicenzino, B. (2015). Physiotherapy management of lateral epicondylalgia. Journal of physiotherapy, 61(4), 174-181.• Amro, A., Diener, I., Bdair, W. O., Isra’M, H., Shalabi, A. I., & Dua’I, I. (2010). The effects of Mulligan mobilisation with movement and taping techniques on pain, grip strength, and function in patients with lateral epicondylitis. Hong Kong Physiotherapy Journal, 28(1), 19-23• Heales LJ, Vicenzino B, MacDonald DA, Hodges PW. (2016) Forearm muscle activity is modified bilaterally in unilateral lateral epicondylalgia: A case‐control study. Scandinavian journal of medicine & science in sports, 26(12), 1382-90.

Pressoterapia: um aliado para o bem-estar!

Pressoterapia: um aliado para o bem-estar!

A pressoterapia é um equipamento constituído por várias câmaras de ar, que insuflam e desinsuflam sequencialmente, aplicando pressão controlada na área do corpo escolhida. Essa ação simula uma massagem de compressão rítmica, que estimula o fluxo linfático e venoso, ajudando na eliminação de toxinas, líquidos retidos e resíduos metabólicos. O tratamento é confortável, seguro e pode ser aplicado em membros inferiores, superiores ou região abdominal, conforme a necessidade clínica. Apesar de existirem variados equipamentos de pressoterapia, nem todos se adequam à condição do utente, daí ser tão importante existir uma avaliação inicial por parte do profissional de saúde. Ou seja, apesar de todos os equipamentos de pressoterapia se basearem no processo mecânico do “insufla e desinsufla”, nem todos estão preparados para condições mais específicas. Na Tecnifisio, utilizamos o equipamento de pressoterapia da BTL, que conta com diversos programas adequados às mais diferentes condições, como por exemplo Oncologia, Lipedema, Detox, Pernas Cansadas, Obesidade entre outros.  O que faz a pressoterapia? Apesar da pressoterapia ser muito associada a condições estéticas, ela também se apresenta como uma valiosa aliada em tratamentos de reabilitação, pós-operatórios e recuperação desportiva. Alguns dos benefícios da pressoterapia são: Qual a diferença entre pressoterapia e drenagem linfática manual? Apesar de ambas as técnicas terem como objetivo estimular o sistema linfático, existem diferenças importantes: Em muitos casos, a combinação das duas técnicas oferece melhores resultados terapêuticos. Quais são as vantagens da pressoterapia? As principais vantagens da pressoterapia incluem: Além disso, ao ativar o sistema linfático, a pressoterapia contribui para o fortalecimento do sistema imunológico e para a eliminação de toxinas do organismo. Em que casos a pressoterapia pode ser benéfica? A pressoterapia pode ser indicada em diversas situações clínicas e estéticas, como: Na Tecnifisio, a fisioterapeuta fará uma avaliação inicial para entender o historial clínico, condições presentes e sintomatologia.  Desta forma, conseguirá delinear um plano de tratamento, em conjunto com o utente, com a escolha do programa adequada e a quantidade de sessões necessárias.  Existem contraindicações? A pressoterapia está contraindicada em alguns casos, como: Conclusão A pressoterapia é uma técnica moderna, segura e eficaz que oferece diversos benefícios para a saúde e bem-estar. Seja no contexto clínico, desportivo ou estético, pode contribuir para uma recuperação mais rápida, uma melhor qualidade de vida e uma sensação geral de leveza. Quando aplicada por profissionais qualificados e de forma individualizada, os seus efeitos são significativos e duradouros. Estamos à sua espera! Na Tecnifisio, cuidamos de si.  Referências

O que pode acontecer numa primeira consulta de Fisioterapia Pélvica?

O que pode acontecer numa primeira consulta de Fisioterapia Pélvica?

O que pode acontecer numa primeira consulta de Fisioterapia Pélvica? Antes de mais, é importante perceber que a sua consulta tem de ser realizada por uma Fisioterapeuta com especialização na área da saúde da mulher, principalmente na saúde pélvica, pelo que não pode ser qualquer fisioterapeuta a realizar o tratamento.  Portanto, numa primeira consulta será realizada a avaliação inicial, que terá como objetivo recolher o máximo de informação possível acerca da história clínica. Assim alguns dos assuntos a recolher são: • Anamnese pormenorizada: recolha do historial clínico, sintomas urinários, intestinais, sexuais e hábitos de vida; • Avaliação postural e respiratória: ambos os padrões vão impactar a saúde pélvica; • Exame físico: toque vaginal ou rectal (com consentimento) para avaliar a força, resistência, coordenação e sensibilidade muscular; • Instrumentos complementares: como biofeedback, eletromiografia e perineómetro, além de questionários sobre qualidade de vida. De seguida, a fisioterapeuta pélvica irá delinear juntamente com o utente, o plano de tratamento fazendo-o também parte ativa de toda a recuperação.  Nas consultas de seguimento poderão ser utilizadas várias técnicas, nomeadamente a terapia manual que inclui técnicas de libertação miofascial, massagem perineal e alongamentos musculares, em situações, por exemplo, de dor pélvica ou hipertonia muscular (quando os músculos do pavimento pélvico estão em contração contínua, mesmo que em repouso). A reeducação postural e respiratória é algo a trabalhar obrigatoriamente, pelo impacto que tem na saúde pélvica e ainda podem ser utilizados pequenos equipamentos como a eletroestimulação, biofeedback e dilatadores vaginais (caso seja necessário para o caso).  Na Tecnifisio, trabalhamos de forma multi e interdisciplinar pelo que também pode fazer parte da recuperação, a intervenção de outros profissionais de saúde nomeadamente Nutricionistas, Psicólogos e Fisioterapeutas especializados em Pilates Clínico. 

Fisioterapia Pélvica em Pediatria: Abordagem e Benefícios 

Fisioterapia Pélvica na Pediatria: Benefícios e Tratamentos

A fisioterapia pélvica em pediatria é uma área especializada da fisioterapia que se foca no tratamento e na prevenção de disfunções do pavimento pélvico em crianças e adolescentes. O pavimento pélvico é uma estrutura fundamental do corpo humano, composta por músculos, ligamentos e tecidos que suportam órgãos vitais, como a bexiga, os intestinos e, nas meninas, os órgãos reprodutores. Embora amplamente reconhecida como uma prática terapêutica em adultos, especialmente em mulheres pós-parto, a fisioterapia pélvica tem vindo a ser cada vez mais aplicada na pediatria, com excelentes resultados no tratamento de várias disfunções. O Que é a Fisioterapia Pélvica? A fisioterapia pélvica visa tratar e prevenir disfunções relacionadas com o pavimento pélvico, que, além de sustentar os órgãos internos, também é essencial para o controlo da micção (urinar), evacuação e função sexual. As condições que afectam o pavimento pelvico podem causar grande desconforto e impactar negativamente a qualidade de vida, seja em adultos ou crianças. Na pediatria, os tratamentos focam-se principalmente em questões relacionadas com a micção (como incontinência urinária), evacuação (como obstipação) e problemas de desenvolvimento motor que envolvem a musculatura pélvica. Importância da Fisioterapia Pélvica em Pediatria Embora a fisioterapia pélvica seja amplamente reconhecida pelo seu papel no tratamento de disfunções no público adulto, muitas vezes proveniente de pós-parto, a sua importância na pediatria tem vindo a crescer. As crianças, muitas vezes, enfrentam dificuldades relacionadas com o pavimento pélvico que não são diagnosticadas de imediato. Problemas como incontinência urinária, enurese nocturna (micção involuntária durante o sono), obstipação crónica e dificuldades de controlo da micção ou da evacuação podem afectar o bem-estar emocional e físico da criança. A fisioterapia pélvica para crianças não só melhora a função do pavimento pélvico, como também tem um impacto positivo na confiança, autoestima e desenvolvimento físico da criança. Além disso, pode prevenir complicações futuras, que, se não tratadas adequadamente, podem levar a disfunções persistentes ao longo da vida. Indicações Comuns para Fisioterapia Pélvica Pediátrica A fisioterapia pélvica em pediatria é indicada para diversas condições que envolvem o pavimento pélvico. Algumas das condições mais comuns incluem: Benefícios da Fisioterapia Pélvica em Pediatria A fisioterapia pélvica oferece vários benefícios para as crianças que sofrem de disfunções do assoalho pélvico. Alguns dos benefícios mais significativos incluem: Conclusão A fisioterapia pélvica em pediatria desempenha um papel crucial no tratamento de disfunções do pavimento pélvico em crianças. Com uma abordagem individualizada, que pode incluir várias técnicas de tratamento, é possível melhorar significativamente a função e o bem-estar das crianças afectadas. A intervenção precoce não só melhora a qualidade de vida, como também pode prevenir complicações a longo prazo, promovendo uma saúde pélvica optimizada ao longo da infância e adolescência. Com a colaboração de fisioterapeutas especializados, as crianças podem superar esses desafios e alcançar uma vida plena e saudável. Referências:

Fisioterapia pélvica nos homens: Importância, aplicações e benefícios

Fisioterapia pélvica nos homens: Importância, aplicações e benefícios

A fisioterapia pélvica é uma especialidade direcionada ao tratamento e reabilitação do pavimento pélvico, uma estrutura muscular essencial para funções como a micção (urinar), evacuação e o desempenho sexual. Embora seja frequentemente associada às mulheres, esta área tem vindo a ganhar cada vez mais relevância no tratamento de disfunções urinárias, intestinais e sexuais nos homens, bem como na recuperação pós- cirúrgica, especialmente após prostatectomia.Apesar da sua importância, ainda existe um grande preconceito e desconhecimento sobre benefícios da fisioterapia pélvica para os homens. Muitas condições que afetam significante a qualidade de vida masculina, como a incontinência urinaria, a disfunção erétil e a dor pélvica crónica, podem ser tratadas eficazmente através desta área específica da fisioterapia. Anatomia e Função do Pavimento Pélvico Masculino O pavimento pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos e tecidos que sustentam os órgãos da pélvis, como a bexiga, o intestino e a próstata. Ele desempenha funções essenciais, tais como o controlo urinário e intestinal, suporte de órgãos pélvicos, contribuição para a função sexual (ereção e a ejaculação) e estabilização da região lombar e tronco. A disfunção do pavimento pélvico pode ocorrer devido a diversos fatores, como fraqueza muscular, tensão excessiva, cirurgias urológicas e alterações neuromusculares, levando a uma série de sintomas que afetam a qualidade de vida masculina. Principais indicações para Fisioterapia Pélvica Masculina A incontinência urinária nos homens ocorre frequentemente após cirurgias de próstata, como a prostatectomia radical, utilizada no tratamento do cancro da próstata. Ao remover a próstata pode existir uma perda de força dos músculos do pavimento pélvico, levando à perda involuntária de urina.A fisioterapia pélvica ajuda na reeducação desses músculos através de exercícios específicos que fortalecem a região e melhoram o controlo urinário. 2- Disfunção Erétil e Ejaculatória O pavimento pélvico desempenha um papel importante na função sexual masculina. A fraqueza ou a tensão excessiva dos músculos pélvicos pode contribuir para disfunções como disfunção erétil, devido a redução de circulação sanguínea e do controlo muscular, e ejaculação precoce ou retardada, causada por um desequilíbrio na coordenação muscular da região pélvica A síndrome da dor pélvica cronica é uma condição frequentemente associada a tensão excessiva ou a espasmos da musculatura pélvica, causando desconforto persistente na região perianal, genital e abdominal inferior. A fisioterapia contribui para o alívio da dor através de técnicas de relaxamento, alongamento e libertação miofascial, reduzindo a tensão muscular e melhorando a mobilidade da região. A musculatura do pavimento pélvico também está envolvida no controlo da evacuação. Homens que sofrem de obstipação crónica ou incontinência fecal podem beneficiar da fisioterapia pélvica, para melhorar a coordenação muscular e desta forma tornar eficaz o funcionamento intestinal.  A bexiga hiperativa caracteriza-se pela necessidade frequentemente e urgente de urinar, podendo ou não estar associada a episódios de incontinência. Exercícios de reeducação da bexiga e fortalecimento muscular podem auxiliar no controlo dos sintomas. Técnicas Utilizadas na Fisioterapia Pélvica Masculina Nas consultas de fisioterapia pélvica podem ser aplicadas diversas técnicas, conforme a necessidade de cada paciente, nomeadamente:1- Exercícios de Fortalecimento Muscular– Ao fortalecer o pavimento pélvico, haverá uma melhoria do controlo urinário e fecal. Esses exercícios são especialmente recomendados para homens que apresente qualquer disfunção com fraqueza de musculatura de pavimento pélvico;2- Biofeedback- É uma técnica que utiliza sensores para monitorizar a atividade muscular do pavimento pélvico, permitindo que o paciente visualize e controle melhor a contração e o relaxamento muscular.3- Eletroestimulação- Pode ser utilizada para ativar músculos enfraquecidos ou inibir espasmos musculares, auxiliando na recuperação do controlo urinário e no alívio da dor.4- Terapia Manual e Libertação Miofascial- Envolve técnicas de mobilização e libertação dos pontos de tensão, promovendo o relaxamento da musculatura e alivio da dor pélvica crónica;5- Reeducação Postural- Muitos problemas do pavimento pélvico estão associados a padrões posturas inadequadas, sendo a reeducação postural um ótimo método para melhorar a estabilidade da pélvis e reduzir tensões musculares. Benefícios da Fisioterapia Pélvica Masculina   Melhoria do controlo urinário e intestinal– Reduzindo episódios de incontinência; Redução da dor pélvica crónica – Proporcionando maior conforto e bem-estar; Aumento da função e do desempenho sexual- com melhoria da ereção e do controlo da ejaculação; Reabilitação após cirurgias prostáticas– acelerando a recuperação e prevenindo complicações; Maior consciência corporal e fortalecimento muscular- melhorando a postura e prevenindo futuras disfunções. Desafios e Barreiras para a Adoção da Fisioterapia Pélvica Masculina Apesar dos seus inúmeros benefícios, a fisioterapia pélvica masculina ainda enfrenta desafios, como a falta de informação e o preconceito em relação ao tratamento. Muitos homens desconhecem esta possibilidade terapêutica ou relutam em procurar ajuda por vergonha ou desinformação. Além disso, há uma carência de profissionais especializados e de divulgação sobre o tema, o que dificulta o acesso ao tratamento. É fundamental que existam campanhas de consciencialização e também a inclusão da fisioterapia pélvica nos protocolos de cuidados urológicos, para que um maior número de pessoas possam beneficiar desses tratamentos. Conclusão A fisioterapia pélvica masculina é uma abordagem altamente eficaz para o tratamento de disfunções do pavimento pélvico, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e prevenindo complicações futuras. Apesar de ainda ser pouco divulgada, a sua eficácia no tratamento da incontinência urinária, disfunção sexual, dor pélvica e problemas intestinais já é amplamente reconhecida. O incentivo à procura deste tratamento e a desmistificação de tabus em torno da saúde pélvica masculina são essenciais para que mais homens possam beneficiar desta abordagem terapêutica. A fisioterapia pélvica deve ser vista como um recurso fundamental para a reabilitação e a promoção do bem-estar masculino. Referências: