Pressoterapia: um aliado para o bem-estar!

A pressoterapia é um equipamento constituído por várias câmaras de ar, que insuflam e desinsuflam sequencialmente, aplicando pressão controlada na área do corpo escolhida. Essa ação simula uma massagem de compressão rítmica, que estimula o fluxo linfático e venoso, ajudando na eliminação de toxinas, líquidos retidos e resíduos metabólicos. O tratamento é confortável, seguro e pode ser aplicado em membros inferiores, superiores ou região abdominal, conforme a necessidade clínica. Apesar de existirem variados equipamentos de pressoterapia, nem todos se adequam à condição do utente, daí ser tão importante existir uma avaliação inicial por parte do profissional de saúde. Ou seja, apesar de todos os equipamentos de pressoterapia se basearem no processo mecânico do “insufla e desinsufla”, nem todos estão preparados para condições mais específicas. Na Tecnifisio, utilizamos o equipamento de pressoterapia da BTL, que conta com diversos programas adequados às mais diferentes condições, como por exemplo Oncologia, Lipedema, Detox, Pernas Cansadas, Obesidade entre outros. O que faz a pressoterapia? Apesar da pressoterapia ser muito associada a condições estéticas, ela também se apresenta como uma valiosa aliada em tratamentos de reabilitação, pós-operatórios e recuperação desportiva. Alguns dos benefícios da pressoterapia são: Qual a diferença entre pressoterapia e drenagem linfática manual? Apesar de ambas as técnicas terem como objetivo estimular o sistema linfático, existem diferenças importantes: Em muitos casos, a combinação das duas técnicas oferece melhores resultados terapêuticos. Quais são as vantagens da pressoterapia? As principais vantagens da pressoterapia incluem: Além disso, ao ativar o sistema linfático, a pressoterapia contribui para o fortalecimento do sistema imunológico e para a eliminação de toxinas do organismo. Em que casos a pressoterapia pode ser benéfica? A pressoterapia pode ser indicada em diversas situações clínicas e estéticas, como: Na Tecnifisio, a fisioterapeuta fará uma avaliação inicial para entender o historial clínico, condições presentes e sintomatologia. Desta forma, conseguirá delinear um plano de tratamento, em conjunto com o utente, com a escolha do programa adequada e a quantidade de sessões necessárias. Existem contraindicações? A pressoterapia está contraindicada em alguns casos, como: Conclusão A pressoterapia é uma técnica moderna, segura e eficaz que oferece diversos benefícios para a saúde e bem-estar. Seja no contexto clínico, desportivo ou estético, pode contribuir para uma recuperação mais rápida, uma melhor qualidade de vida e uma sensação geral de leveza. Quando aplicada por profissionais qualificados e de forma individualizada, os seus efeitos são significativos e duradouros. Estamos à sua espera! Na Tecnifisio, cuidamos de si. Referências
O que pode acontecer numa primeira consulta de Fisioterapia Pélvica?

O que pode acontecer numa primeira consulta de Fisioterapia Pélvica? Antes de mais, é importante perceber que a sua consulta tem de ser realizada por uma Fisioterapeuta com especialização na área da saúde da mulher, principalmente na saúde pélvica, pelo que não pode ser qualquer fisioterapeuta a realizar o tratamento. Portanto, numa primeira consulta será realizada a avaliação inicial, que terá como objetivo recolher o máximo de informação possível acerca da história clínica. Assim alguns dos assuntos a recolher são: • Anamnese pormenorizada: recolha do historial clínico, sintomas urinários, intestinais, sexuais e hábitos de vida; • Avaliação postural e respiratória: ambos os padrões vão impactar a saúde pélvica; • Exame físico: toque vaginal ou rectal (com consentimento) para avaliar a força, resistência, coordenação e sensibilidade muscular; • Instrumentos complementares: como biofeedback, eletromiografia e perineómetro, além de questionários sobre qualidade de vida. De seguida, a fisioterapeuta pélvica irá delinear juntamente com o utente, o plano de tratamento fazendo-o também parte ativa de toda a recuperação. Nas consultas de seguimento poderão ser utilizadas várias técnicas, nomeadamente a terapia manual que inclui técnicas de libertação miofascial, massagem perineal e alongamentos musculares, em situações, por exemplo, de dor pélvica ou hipertonia muscular (quando os músculos do pavimento pélvico estão em contração contínua, mesmo que em repouso). A reeducação postural e respiratória é algo a trabalhar obrigatoriamente, pelo impacto que tem na saúde pélvica e ainda podem ser utilizados pequenos equipamentos como a eletroestimulação, biofeedback e dilatadores vaginais (caso seja necessário para o caso). Na Tecnifisio, trabalhamos de forma multi e interdisciplinar pelo que também pode fazer parte da recuperação, a intervenção de outros profissionais de saúde nomeadamente Nutricionistas, Psicólogos e Fisioterapeutas especializados em Pilates Clínico.
Fisioterapia pélvica nos homens: Importância, aplicações e benefícios

A fisioterapia pélvica é uma especialidade direcionada ao tratamento e reabilitação do pavimento pélvico, uma estrutura muscular essencial para funções como a micção (urinar), evacuação e o desempenho sexual. Embora seja frequentemente associada às mulheres, esta área tem vindo a ganhar cada vez mais relevância no tratamento de disfunções urinárias, intestinais e sexuais nos homens, bem como na recuperação pós- cirúrgica, especialmente após prostatectomia.Apesar da sua importância, ainda existe um grande preconceito e desconhecimento sobre benefícios da fisioterapia pélvica para os homens. Muitas condições que afetam significante a qualidade de vida masculina, como a incontinência urinaria, a disfunção erétil e a dor pélvica crónica, podem ser tratadas eficazmente através desta área específica da fisioterapia. Anatomia e Função do Pavimento Pélvico Masculino O pavimento pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos e tecidos que sustentam os órgãos da pélvis, como a bexiga, o intestino e a próstata. Ele desempenha funções essenciais, tais como o controlo urinário e intestinal, suporte de órgãos pélvicos, contribuição para a função sexual (ereção e a ejaculação) e estabilização da região lombar e tronco. A disfunção do pavimento pélvico pode ocorrer devido a diversos fatores, como fraqueza muscular, tensão excessiva, cirurgias urológicas e alterações neuromusculares, levando a uma série de sintomas que afetam a qualidade de vida masculina. Principais indicações para Fisioterapia Pélvica Masculina A incontinência urinária nos homens ocorre frequentemente após cirurgias de próstata, como a prostatectomia radical, utilizada no tratamento do cancro da próstata. Ao remover a próstata pode existir uma perda de força dos músculos do pavimento pélvico, levando à perda involuntária de urina.A fisioterapia pélvica ajuda na reeducação desses músculos através de exercícios específicos que fortalecem a região e melhoram o controlo urinário. 2- Disfunção Erétil e Ejaculatória O pavimento pélvico desempenha um papel importante na função sexual masculina. A fraqueza ou a tensão excessiva dos músculos pélvicos pode contribuir para disfunções como disfunção erétil, devido a redução de circulação sanguínea e do controlo muscular, e ejaculação precoce ou retardada, causada por um desequilíbrio na coordenação muscular da região pélvica A síndrome da dor pélvica cronica é uma condição frequentemente associada a tensão excessiva ou a espasmos da musculatura pélvica, causando desconforto persistente na região perianal, genital e abdominal inferior. A fisioterapia contribui para o alívio da dor através de técnicas de relaxamento, alongamento e libertação miofascial, reduzindo a tensão muscular e melhorando a mobilidade da região. A musculatura do pavimento pélvico também está envolvida no controlo da evacuação. Homens que sofrem de obstipação crónica ou incontinência fecal podem beneficiar da fisioterapia pélvica, para melhorar a coordenação muscular e desta forma tornar eficaz o funcionamento intestinal. A bexiga hiperativa caracteriza-se pela necessidade frequentemente e urgente de urinar, podendo ou não estar associada a episódios de incontinência. Exercícios de reeducação da bexiga e fortalecimento muscular podem auxiliar no controlo dos sintomas. Técnicas Utilizadas na Fisioterapia Pélvica Masculina Nas consultas de fisioterapia pélvica podem ser aplicadas diversas técnicas, conforme a necessidade de cada paciente, nomeadamente:1- Exercícios de Fortalecimento Muscular– Ao fortalecer o pavimento pélvico, haverá uma melhoria do controlo urinário e fecal. Esses exercícios são especialmente recomendados para homens que apresente qualquer disfunção com fraqueza de musculatura de pavimento pélvico;2- Biofeedback- É uma técnica que utiliza sensores para monitorizar a atividade muscular do pavimento pélvico, permitindo que o paciente visualize e controle melhor a contração e o relaxamento muscular.3- Eletroestimulação- Pode ser utilizada para ativar músculos enfraquecidos ou inibir espasmos musculares, auxiliando na recuperação do controlo urinário e no alívio da dor.4- Terapia Manual e Libertação Miofascial- Envolve técnicas de mobilização e libertação dos pontos de tensão, promovendo o relaxamento da musculatura e alivio da dor pélvica crónica;5- Reeducação Postural- Muitos problemas do pavimento pélvico estão associados a padrões posturas inadequadas, sendo a reeducação postural um ótimo método para melhorar a estabilidade da pélvis e reduzir tensões musculares. Benefícios da Fisioterapia Pélvica Masculina Melhoria do controlo urinário e intestinal– Reduzindo episódios de incontinência; Redução da dor pélvica crónica – Proporcionando maior conforto e bem-estar; Aumento da função e do desempenho sexual- com melhoria da ereção e do controlo da ejaculação; Reabilitação após cirurgias prostáticas– acelerando a recuperação e prevenindo complicações; Maior consciência corporal e fortalecimento muscular- melhorando a postura e prevenindo futuras disfunções. Desafios e Barreiras para a Adoção da Fisioterapia Pélvica Masculina Apesar dos seus inúmeros benefícios, a fisioterapia pélvica masculina ainda enfrenta desafios, como a falta de informação e o preconceito em relação ao tratamento. Muitos homens desconhecem esta possibilidade terapêutica ou relutam em procurar ajuda por vergonha ou desinformação. Além disso, há uma carência de profissionais especializados e de divulgação sobre o tema, o que dificulta o acesso ao tratamento. É fundamental que existam campanhas de consciencialização e também a inclusão da fisioterapia pélvica nos protocolos de cuidados urológicos, para que um maior número de pessoas possam beneficiar desses tratamentos. Conclusão A fisioterapia pélvica masculina é uma abordagem altamente eficaz para o tratamento de disfunções do pavimento pélvico, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e prevenindo complicações futuras. Apesar de ainda ser pouco divulgada, a sua eficácia no tratamento da incontinência urinária, disfunção sexual, dor pélvica e problemas intestinais já é amplamente reconhecida. O incentivo à procura deste tratamento e a desmistificação de tabus em torno da saúde pélvica masculina são essenciais para que mais homens possam beneficiar desta abordagem terapêutica. A fisioterapia pélvica deve ser vista como um recurso fundamental para a reabilitação e a promoção do bem-estar masculino. Referências:
Método Pilates: O início

Nos últimos tempos o pilates começou a ser mais conhecido e difundido pela população, adquirindo cada vez mais praticantes. Mas, na verdade, este é um método que já conta com mais de 100 anos de existência, criado por Joseph Hubertus Pilates nos anos 1920. A história Joseph Pilates nasceu em 1883, na Alemanha, mas infelizmente foi sempre uma criança doente, sofria de asma e de problemas do foro reumatológico, portanto dedicou toda a sua juventude à melhoria da sua condição física tornando-se num jovem muito ativo, que privilegiava prática de exercício físico ao ar livre, utilizando calções ou cuecas de forma a promover a síntese de vitamina D (proveniente do sol). Além de ter conhecimentos de musculação, yoga, artes marciais e ginástica, Joseph começou a estudar intensamente anatomia, física, biologia, fisiologia e medicina tradicional chinesa, que teve uma grande influencia no desenvolvimento do método de pilates. Em 1912 mudou-se para a Inglaterra, e passados dois anos, durante a 1ª Guerra Mundial, foi preso tendo estado num campo de internamento de presos de guerra na ilha Man, onde começou a desenvolver o seu plano de exercícios de pilates. Joseph começou por idealizar os exercícios com resistência através das molas de camas e colchões, que mais tarde deram origem aos equipamentos grandes de pilates como o cadilac e o reformer. Em 1929, juntamente com a sua esposa Anna Klara Zeuner, fundaram um estúdio em Nova York, perto da Broadway, que contou com vários praticantes bailarinos. Inicialmente a sua técnica era designada de contrologia, por utilizar a mente para controlar o corpo. Seguiu-se a publicação do seu primeiro livro, em 1934, “Your Health” e em 1945 o segundo livro de seu nome “Return to Live Through Contrology”. Na década de 60 o método tornou-se popular, sendo também conhecido fora de Nova York. Aos 83 anos, Joseph faleceu por complicações de saúde devido a um incendio no estúdio, mas a sua esposa continuou a levar o seu legado pelo mundo fora! Pilates nos dias de hoje… Constata-se que a população que originalmente começou a trabalhar com este método, nomeadamente bailarinos e ginastas, já não é o mesmo que procura a sua utilização no presente (ou pelo menos, não só). A população idosa, grávidas, crianças e principalmente pessoas com situações clínicas como dor lombar ou outras disfunções do foro músculo-esquelético, são grandes adeptos do Método Pilates. Assim sendo, surgiu a necessidade de modificar os exercícios, decompondo cada exercício em diferentes dificuldades, para que cada individuo possa iniciar a sua recuperação e aprendizagem em graus mais simples e ir evoluindo de acordo com as suas capacidades e melhorias. A essa modificação chamamos Pilates Clínico, para o qual acreditamos que a realização de uma avaliação individual inicial e periódica, por um fisioterapeuta especializado, é de extrema importância.