O que pode acontecer numa primeira consulta de Fisioterapia Pélvica?

O que pode acontecer numa primeira consulta de Fisioterapia Pélvica? Antes de mais, é importante perceber que a sua consulta tem de ser realizada por uma Fisioterapeuta com especialização na área da saúde da mulher, principalmente na saúde pélvica, pelo que não pode ser qualquer fisioterapeuta a realizar o tratamento. Portanto, numa primeira consulta será realizada a avaliação inicial, que terá como objetivo recolher o máximo de informação possível acerca da história clínica. Assim alguns dos assuntos a recolher são: • Anamnese pormenorizada: recolha do historial clínico, sintomas urinários, intestinais, sexuais e hábitos de vida; • Avaliação postural e respiratória: ambos os padrões vão impactar a saúde pélvica; • Exame físico: toque vaginal ou rectal (com consentimento) para avaliar a força, resistência, coordenação e sensibilidade muscular; • Instrumentos complementares: como biofeedback, eletromiografia e perineómetro, além de questionários sobre qualidade de vida. De seguida, a fisioterapeuta pélvica irá delinear juntamente com o utente, o plano de tratamento fazendo-o também parte ativa de toda a recuperação. Nas consultas de seguimento poderão ser utilizadas várias técnicas, nomeadamente a terapia manual que inclui técnicas de libertação miofascial, massagem perineal e alongamentos musculares, em situações, por exemplo, de dor pélvica ou hipertonia muscular (quando os músculos do pavimento pélvico estão em contração contínua, mesmo que em repouso). A reeducação postural e respiratória é algo a trabalhar obrigatoriamente, pelo impacto que tem na saúde pélvica e ainda podem ser utilizados pequenos equipamentos como a eletroestimulação, biofeedback e dilatadores vaginais (caso seja necessário para o caso). Na Tecnifisio, trabalhamos de forma multi e interdisciplinar pelo que também pode fazer parte da recuperação, a intervenção de outros profissionais de saúde nomeadamente Nutricionistas, Psicólogos e Fisioterapeutas especializados em Pilates Clínico.
Fisioterapia Pélvica em Pediatria: Abordagem e Benefícios

A fisioterapia pélvica em pediatria é uma área especializada da fisioterapia que se foca no tratamento e na prevenção de disfunções do pavimento pélvico em crianças e adolescentes. O pavimento pélvico é uma estrutura fundamental do corpo humano, composta por músculos, ligamentos e tecidos que suportam órgãos vitais, como a bexiga, os intestinos e, nas meninas, os órgãos reprodutores. Embora amplamente reconhecida como uma prática terapêutica em adultos, especialmente em mulheres pós-parto, a fisioterapia pélvica tem vindo a ser cada vez mais aplicada na pediatria, com excelentes resultados no tratamento de várias disfunções. O Que é a Fisioterapia Pélvica? A fisioterapia pélvica visa tratar e prevenir disfunções relacionadas com o pavimento pélvico, que, além de sustentar os órgãos internos, também é essencial para o controlo da micção (urinar), evacuação e função sexual. As condições que afectam o pavimento pelvico podem causar grande desconforto e impactar negativamente a qualidade de vida, seja em adultos ou crianças. Na pediatria, os tratamentos focam-se principalmente em questões relacionadas com a micção (como incontinência urinária), evacuação (como obstipação) e problemas de desenvolvimento motor que envolvem a musculatura pélvica. Importância da Fisioterapia Pélvica em Pediatria Embora a fisioterapia pélvica seja amplamente reconhecida pelo seu papel no tratamento de disfunções no público adulto, muitas vezes proveniente de pós-parto, a sua importância na pediatria tem vindo a crescer. As crianças, muitas vezes, enfrentam dificuldades relacionadas com o pavimento pélvico que não são diagnosticadas de imediato. Problemas como incontinência urinária, enurese nocturna (micção involuntária durante o sono), obstipação crónica e dificuldades de controlo da micção ou da evacuação podem afectar o bem-estar emocional e físico da criança. A fisioterapia pélvica para crianças não só melhora a função do pavimento pélvico, como também tem um impacto positivo na confiança, autoestima e desenvolvimento físico da criança. Além disso, pode prevenir complicações futuras, que, se não tratadas adequadamente, podem levar a disfunções persistentes ao longo da vida. Indicações Comuns para Fisioterapia Pélvica Pediátrica A fisioterapia pélvica em pediatria é indicada para diversas condições que envolvem o pavimento pélvico. Algumas das condições mais comuns incluem: Benefícios da Fisioterapia Pélvica em Pediatria A fisioterapia pélvica oferece vários benefícios para as crianças que sofrem de disfunções do assoalho pélvico. Alguns dos benefícios mais significativos incluem: Conclusão A fisioterapia pélvica em pediatria desempenha um papel crucial no tratamento de disfunções do pavimento pélvico em crianças. Com uma abordagem individualizada, que pode incluir várias técnicas de tratamento, é possível melhorar significativamente a função e o bem-estar das crianças afectadas. A intervenção precoce não só melhora a qualidade de vida, como também pode prevenir complicações a longo prazo, promovendo uma saúde pélvica optimizada ao longo da infância e adolescência. Com a colaboração de fisioterapeutas especializados, as crianças podem superar esses desafios e alcançar uma vida plena e saudável. Referências:
Fisioterapia pélvica nos homens: Importância, aplicações e benefícios

A fisioterapia pélvica é uma especialidade direcionada ao tratamento e reabilitação do pavimento pélvico, uma estrutura muscular essencial para funções como a micção (urinar), evacuação e o desempenho sexual. Embora seja frequentemente associada às mulheres, esta área tem vindo a ganhar cada vez mais relevância no tratamento de disfunções urinárias, intestinais e sexuais nos homens, bem como na recuperação pós- cirúrgica, especialmente após prostatectomia.Apesar da sua importância, ainda existe um grande preconceito e desconhecimento sobre benefícios da fisioterapia pélvica para os homens. Muitas condições que afetam significante a qualidade de vida masculina, como a incontinência urinaria, a disfunção erétil e a dor pélvica crónica, podem ser tratadas eficazmente através desta área específica da fisioterapia. Anatomia e Função do Pavimento Pélvico Masculino O pavimento pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos e tecidos que sustentam os órgãos da pélvis, como a bexiga, o intestino e a próstata. Ele desempenha funções essenciais, tais como o controlo urinário e intestinal, suporte de órgãos pélvicos, contribuição para a função sexual (ereção e a ejaculação) e estabilização da região lombar e tronco. A disfunção do pavimento pélvico pode ocorrer devido a diversos fatores, como fraqueza muscular, tensão excessiva, cirurgias urológicas e alterações neuromusculares, levando a uma série de sintomas que afetam a qualidade de vida masculina. Principais indicações para Fisioterapia Pélvica Masculina A incontinência urinária nos homens ocorre frequentemente após cirurgias de próstata, como a prostatectomia radical, utilizada no tratamento do cancro da próstata. Ao remover a próstata pode existir uma perda de força dos músculos do pavimento pélvico, levando à perda involuntária de urina.A fisioterapia pélvica ajuda na reeducação desses músculos através de exercícios específicos que fortalecem a região e melhoram o controlo urinário. 2- Disfunção Erétil e Ejaculatória O pavimento pélvico desempenha um papel importante na função sexual masculina. A fraqueza ou a tensão excessiva dos músculos pélvicos pode contribuir para disfunções como disfunção erétil, devido a redução de circulação sanguínea e do controlo muscular, e ejaculação precoce ou retardada, causada por um desequilíbrio na coordenação muscular da região pélvica A síndrome da dor pélvica cronica é uma condição frequentemente associada a tensão excessiva ou a espasmos da musculatura pélvica, causando desconforto persistente na região perianal, genital e abdominal inferior. A fisioterapia contribui para o alívio da dor através de técnicas de relaxamento, alongamento e libertação miofascial, reduzindo a tensão muscular e melhorando a mobilidade da região. A musculatura do pavimento pélvico também está envolvida no controlo da evacuação. Homens que sofrem de obstipação crónica ou incontinência fecal podem beneficiar da fisioterapia pélvica, para melhorar a coordenação muscular e desta forma tornar eficaz o funcionamento intestinal. A bexiga hiperativa caracteriza-se pela necessidade frequentemente e urgente de urinar, podendo ou não estar associada a episódios de incontinência. Exercícios de reeducação da bexiga e fortalecimento muscular podem auxiliar no controlo dos sintomas. Técnicas Utilizadas na Fisioterapia Pélvica Masculina Nas consultas de fisioterapia pélvica podem ser aplicadas diversas técnicas, conforme a necessidade de cada paciente, nomeadamente:1- Exercícios de Fortalecimento Muscular– Ao fortalecer o pavimento pélvico, haverá uma melhoria do controlo urinário e fecal. Esses exercícios são especialmente recomendados para homens que apresente qualquer disfunção com fraqueza de musculatura de pavimento pélvico;2- Biofeedback- É uma técnica que utiliza sensores para monitorizar a atividade muscular do pavimento pélvico, permitindo que o paciente visualize e controle melhor a contração e o relaxamento muscular.3- Eletroestimulação- Pode ser utilizada para ativar músculos enfraquecidos ou inibir espasmos musculares, auxiliando na recuperação do controlo urinário e no alívio da dor.4- Terapia Manual e Libertação Miofascial- Envolve técnicas de mobilização e libertação dos pontos de tensão, promovendo o relaxamento da musculatura e alivio da dor pélvica crónica;5- Reeducação Postural- Muitos problemas do pavimento pélvico estão associados a padrões posturas inadequadas, sendo a reeducação postural um ótimo método para melhorar a estabilidade da pélvis e reduzir tensões musculares. Benefícios da Fisioterapia Pélvica Masculina Melhoria do controlo urinário e intestinal– Reduzindo episódios de incontinência; Redução da dor pélvica crónica – Proporcionando maior conforto e bem-estar; Aumento da função e do desempenho sexual- com melhoria da ereção e do controlo da ejaculação; Reabilitação após cirurgias prostáticas– acelerando a recuperação e prevenindo complicações; Maior consciência corporal e fortalecimento muscular- melhorando a postura e prevenindo futuras disfunções. Desafios e Barreiras para a Adoção da Fisioterapia Pélvica Masculina Apesar dos seus inúmeros benefícios, a fisioterapia pélvica masculina ainda enfrenta desafios, como a falta de informação e o preconceito em relação ao tratamento. Muitos homens desconhecem esta possibilidade terapêutica ou relutam em procurar ajuda por vergonha ou desinformação. Além disso, há uma carência de profissionais especializados e de divulgação sobre o tema, o que dificulta o acesso ao tratamento. É fundamental que existam campanhas de consciencialização e também a inclusão da fisioterapia pélvica nos protocolos de cuidados urológicos, para que um maior número de pessoas possam beneficiar desses tratamentos. Conclusão A fisioterapia pélvica masculina é uma abordagem altamente eficaz para o tratamento de disfunções do pavimento pélvico, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e prevenindo complicações futuras. Apesar de ainda ser pouco divulgada, a sua eficácia no tratamento da incontinência urinária, disfunção sexual, dor pélvica e problemas intestinais já é amplamente reconhecida. O incentivo à procura deste tratamento e a desmistificação de tabus em torno da saúde pélvica masculina são essenciais para que mais homens possam beneficiar desta abordagem terapêutica. A fisioterapia pélvica deve ser vista como um recurso fundamental para a reabilitação e a promoção do bem-estar masculino. Referências:
A importância da Fisioterapia Pélvica nas disfunções sexuais

A disfunção sexual do pavimento pélvico refere-se a qualquer desconforto ou dificuldade que um indivíduo ou casal enfrenta durante qualquer fase do ato sexual. Esta condição pode estar associada a fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais que, combinados, resultam num bloqueio total ou parcial da resposta sexual. Esse bloqueio pode afetar o desejo, a excitação e o orgasmo, interferindo na qualidade de vida sexual. Entre as condições mais comuns associadas à disfunção sexual do pavimento pélvico estão a dispareunia (dor durante a relação sexual), vaginismo (contração involuntária dos músculos vaginais que impede a penetração), vulvodinia (dor crónica na vulva), anorgasmia (dificuldade em atingir o orgasmo), dor pélvica profunda. Como a Fisioterapia Pélvica Pode Ajudar? A fisioterapia pélvica apresenta resultados altamente positivos no tratamento de disfunções sexuais, permitindo avaliar e tratar cada paciente de forma personalizada, promovendo uma melhoria significativa na qualidade de vida sexual. O tratamento é baseado na avaliação clínica e nos sintomas apresentados pela paciente ao longo das sessões de fisioterapia pélvica. O fisioterapeuta elabora um plano de intervenção adaptado às necessidades individuais, que pode incluir: Na prática, a Fisioterapia Pélvica para além de avaliar e tratar as disfunções sexuais pélvicas, também contribui para um maior autoconhecimento, confiança e bem-estar geral, que por sua vez auxilia a restabelecer uma vida sexual saudável e satisfatória. Conclusão Se enfrenta algum desconforto relacionado à vida sexual, individual ou acompanhada, venha ter connosco e procure ajuda de um fisioterapeuta especializado em saúde pélvica. Este tratamento pode ser um passo decisivo para recuperar a sua qualidade de vida e bem-estar. Referências:
Ergonomia no Local de Trabalho: Como Evitar Lesões Musculoesqueléticas

Como evitar lesões no local de trabalho Um conceito importante: Ergonomia no trabalho A ergonomia é a ciência que estuda como ajustar o ambiente de trabalho e as suas tarefas ao trabalho, ao invés de ser o trabalhador a adaptar-se ao ambiente. Assim, o objetivo deste conceito é melhorar a postura, conforto e eficiência, reduzindo dores e ainda melhorar a produtividade e bem-estar no dia a dia. Benefícios Na Tecnifisio podemos ajudar a contrariar essa tendência! Numa primeira consulta, a nossa equipa de fisioterapeutas avalia o utente como um todo, onde são questionados vários aspetos do dia a dia como profissão, condições de trabalho, hábitos posturais entre outros. Assim, o plano de tratamento será elaborado tendo em conta todas as especificidades descritas anteriormente, com especial ênfase na prevenção de lesões, alívio da dor e melhoria da postura, de forma a melhorar a qualidade de vida do utente em ambiente laboral. Na Tecnifisio, utilizamos como grande aliado o Pilates Clínico, uma modalidade guiada por fisioterapeutas, que corrige desalinhamentos posturais, fortalece a musculatura profunda e melhora a concentração/foco, melhorando a condição física global. Conclusão A ergonomia no local de trabalho é uma ferramenta poderosa para prevenir lesões musculoesqueléticas e melhorar a qualidade de vida no trabalho. Na Tecnifisio, ajudamos a implementar soluções ergonómicas eficazes, proporcionando um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Para mais informações ou para marcar uma consulta, visite o site oficial da Tecnifisio. Referências
Como o Stress Afeta o Corpo e Como a Fisioterapia Pode Ajudar

Introdução O stress é uma resposta natural do corpo a situações de desafio ou ameaça. No entanto, quando prolongado, pode ter efeitos prejudiciais no organismo, afetando não só a saúde mental, mas também física. Na Tecnifisio, reconhecemos o impacto do stress e oferecemos tratamentos especializados para aliviar as suas consequências. Neste artigo, exploramos como o stress afeta o corpo e como a fisioterapia pode ajudar na sua gestão. Efeitos do Stress no Corpo O stress crónico pode desencadear uma série de problemas físicos. Algumas das áreas mais afetadas incluem: Como a Fisioterapia Pode Ajudar Casos de Sucesso na Tecnifisio Muitos dos nossos pacientes experimentaram uma melhoria significativa nos sintomas relacionados ao stress após a intervenção fisioterapêutica. Combinando técnicas de massagem, exercícios terapêuticos e educação postural, conseguimos ajudar os pacientes a aliviar a tensão muscular, melhorar a respiração e recuperar a qualidade de vida. Conclusão O stress pode ter um impacto profundo no corpo, mas com a intervenção correta, os seus efeitos podem ser minimizados. A fisioterapia oferece soluções eficazes para aliviar a tensão, melhorar a postura e ajudar o corpo a recuperar do desgaste provocado pelo stress. Na Tecnifisio, estamos comprometidos em ajudar os nossos pacientes a gerir o stress e a viver sem dor. Para mais informações ou para marcar uma consulta, visite o nosso site. Referências
A Importância da Avaliação Postural na Prevenção de Lesões

Introdução A avaliação postural é um procedimento essencial na fisioterapia que permite identificar desequilíbrios e alterações na postura que podem levar a lesões. Na Tecnifisio, acreditamos que a prevenção é a chave, e por esse motivo realizar uma avaliação postural adequada pode evitar problemas de saúde, a longo prazo. Neste artigo, exploramos a importância da avaliação postural e como ela pode ajudar a prevenir lesões. O que é Avaliação Postural? A avaliação postural é uma análise detalhada da posição do corpo em repouso e em movimento, que envolve a realização de vários testes específicos permitindo avaliar alinhamento da coluna vertebral, equilíbrio muscular, e distribuição do peso. Benefícios da Avaliação Postural Os desequilíbrios musculares podem resultar na tensão excessiva em determinadas áreas do corpo, levando a dor e lesões. A avaliação postural permite identificar esses desequilíbrios, permitindo-nos criar um plano de tratamento personalizado para corrigi-los. Uma postura inadequada pode aumentar o risco de lesões, não só durante a realização de qualquer desporto ou atividade física, mas também no próprio dia a dia. Através da avaliação postural, podemos identificar e corrigir padrões de movimento inadequados, reduzindo significativamente o risco de lesões. Para atletas e indivíduos fisicamente ativos, uma postura correta é fundamental para a otimização da performance, visto que melhora a eficiência dos movimentos, resultando num melhor desempenho. Os problemas posturais são uma causa comum de dores crónicas, sendo as zonas comumente afetadas a coluna, o pescoço e os ombros. Identificar e corrigir problemas posturais, através da avaliação postural, pode aliviar significativamente a dor e melhorar a qualidade de vida (1)(2). Como a Avaliação Postural é realizada na Tecnifisio Na Tecnifisio, qualquer avaliação é realizada por um fisioterapeuta, através de parâmetros e testes específicos, de forma a obter resultados completos e fidedignos e desta forma adequar o tratamento/intervenção a cada utente. Na avaliação postural é recolhida a anamnese, para que o fisioterapeuta entenda a história clínica do utente, incluindo queixas de dor, lesões anteriores, hábitos do dia a dia. Segue-se a avaliação visual de várias posturas específicas, a análise do movimento e os testes musculares para avaliar a força e a flexibilidade. Posteriormente, em conjunto com o utente, é delineado o plano de tratamento onde o utente se familiariza com o Pilates Clínico– a metodologia que utilizamos na Tecnifisio para corrigir a postura, desequilíbrios musculares, fortalecimento das estruturas entre outras- Casos de Sucesso na Tecnifisio São inúmeros os utentes que viram, com os seus próprios olhos, os excelentes resultados do método Pilates Clínico na Correção Postural. A nossa equipa de fisioterapeutas atua em várias populações, nomeadamente: Temos ajudado inúmeros pacientes a melhorar a sua postura e prevenir lesões através de avaliações posturais precisas e intervenções eficazes. Aqui estão alguns exemplos de sucesso: Conclusão A avaliação postural é uma ferramenta poderosa na prevenção de lesões e principalmente na melhoria da qualidade de vida. Na Tecnifisio, estamos comprometidos em ajudar os nossos pacientes a alcançar uma postura correta e uma vida sem dor. Para mais informações ou para marcar uma consulta, visite o site oficial da Tecnifisio ou consulte os contactos da Tecnifisio. Referências
Linfedema – o Fisioterapeuta Cuida

O diagnóstico precoce e os avanços no cancro da mama permitiram um aumento da sobrevivência. Todavia, um novo desafio está presente, lidar com os eventuais efeitos…
As crianças têm dores nas costas! Verdadeiro ou Falso?

Como fisioterapeuta, muitas vezes verifico que existe uma tendência por parte dos adultos para acreditar, que as crianças não sentem dor nas costas e não apresentam alterações posturais. Será verdadeiro ou falso? Neste artigo esclarecemos! O desenvolvimento da coluna vertebral do bebé para a forma considerada normal (forma de S), acontece normalmente até ao primeiro ano de vida e pode dividir-se em quatro fases. – Quando nasce o bebé tem as costas “arredondada” em forma de C, ao que chamamos de cifose total- nesta fase nenhum dos músculos que ajudam a alinhar a coluna e suportar o peso do corpo tem força suficiente. – Por volta dos 3-4 meses de vida começa a conseguir segurar a cabeça sozinho – nesta fase, a curvatura da cervical (pescoço) começa a formar-se e fica ligeiramente curvada para dentro, originando uma lordose cervical. – Por volta dos 9 meses, aprede a sentar-se e os músculos da costas ficam mais fortes – nesta fase, a coluna vertebral permanece arredondada na região central da coluna, desenvolvendo uma cifose torácica. – Por fim, a região inferior das costas (região lombar) começa a curvar-se para dentro, criando assim uma lordose lombar – esta fase termina por volta dos 12-18 meses, quando aprende a andar. Durante os primeiros 4 anos de vida dá-se um rápido desenvolvimento da coluna vertebral e do sistema nervoso, por isso os anos pré-escolares são já de extrema importância para a “definição e estruturação” da coluna vertebral das crianças. TUDO COMEÇA AQUI! A postura corporal é definida como a relação de um segmento corporal com o outro e com o ambiente (Kandel et al., 2013), sofre influências e, por isso, pode vir a modificar-se no decorrer da vida, consequencia dos hábitos posturais, comportamentais ou até mesmo socioeconômicos (Noll et al., 2012). Uma postura inadequada pode resultar em vários problemas de saúde, como músculos do pescoço tensos, dores musculares, dores nos ombros, pescoço, costas e braços, dores de cabeça, má circulação, stress físico e mental e problemas relacionados com o sono. Mas… afinal é possível crianças apresentarem alterações posturais e dores nas costas? O período escolar é muito importante para o desenvolvimento do ser humano, pois é onde a criança recebe orientação e formação e permanece durante um longo período da sua vida. Existem evidências de que é durante este periodo que se iniciam as primeiras alterações posturais, e que a prevalência de problemas musculo-esqueléticos está a aumentar em crianças na idade escolar (Rajan & Koti, 2013). As alterações posturais e a dor nas costas afetam não só adultos, mas também crianças e adolescentes. Assim, ao iniciar a prevenção nos primeiros anos escolares, crianças e jovens podem aprender a adotar padrões de movimento e comportamentos posturais adequados. Quanto mais cedo se intervir a esse nível melhor! Desta forma, a criança aprende sem ter de corrigir padõres e hábitos inadequados adquiridos já de forma muito vincada (Santos et al., 2017). O que torna todo o processo muito mais simples! A questão que se coloca é: O que está na origem das alterações posturais das crianças? Este é um problema multifactorial. – Postura incorreta durante a utlização de tecnologia – computador, smartphone, consolas, etc. – Utilização de mochilas pesadas e de forma inadequada. – Levantar objetos de forma incorreta. – Manter posturas incorretas durante longos periodos de tempo sentado ou na posição de pé. – Falta de conhecimento sobre os cuidados a ter com as costas. – Diminuição da atividade física e aumento do sedentarismo. Estes fatores, podem ser agravados pelo ambiente escolar e educacional atual. Nas escolas não exitem móveis (cadeiras e mesas) ajustados à altura e estrutura de cada criança. Por outro lado, as crianças têm poucas oportunidades para se moverem ou mudarem de posição, acabando deste modo por permanecer na posição de sentado durante longos periodos de tempo. A juntar a isto, o avanço tecnológico, que se por um lado nos facilita a vida em diversos aspetos, por outro lado tem também consequências negativas. O corpo humado foi desenvolvido para se mover! Através do movimento desenvolvemos capacidades cognitivas e motoras como a coordenação, a força, a agilidade, o raciocínio lógico e até a autoconfiança. Nos tempos que correm, as brincadeiras na rua foram subtituídas pelos jogos de computador e consolas. Hoje as crianças têm um estilo de vida muito mais sedentário devido às novas tecnologias. O pesadelo da mochila! A utilização regular de mochilas escolares, frequentemente pesadas e desajustadas, apresenta uma multiplicidade de riscos, sobretudo durante o periodo de crescimento de uma criança (Mosaad DM, Abdel-Aziem AA, 2015; Silva D et al., 2016). As investigações destacam como principais consequências de carregar mochilas pesadas: Dor no pescoço. – Alterações posturais (alterações nas curvaturas da coluna vertebral). – Alterações do equilíbrio. – Dificuldade em realizar movimentos. – Diminuição da função ventilatória. – Alterações na pressão plantar e marcha – alterações no correto apoio do pé na marcha. O tansporte de material escolar é uma rotina diária que se repete durante anos consecutivos. Esta tem sido uma preocupação mundial, que tem levado pesquisadores de todo o mundo a desenvolver estudos na tentativa de justificar a quantidade de carga, que pode ser sustentada pelas crianças e jovens. Qual o peso que a mochila não deve ultrapassar? Como evitar o excesso de peso na mochila? Desde 1977 que existe refência científica à percentagem máxima de peso da mochila que uma criança pode transportar. Atualmente é aceite pela comunidade científica, que esta não deve exceder os 10% do peso corporal da criança, o que significa que o limite máximo será 1/8 do seu peso corporal (Voll H, Klimt F., 1977; Silva D, et al., 2016; Dockrell S, et al., 2016). Várias recomendações têm sido colocadas no sentido de colmatar as consequências do peso excessivo da mochila, nomeadamente melhorar o desing das mochilas; realizar programas de educação postural, como parte do currículo escolar; realizar rastreios regulares de avaliação postural e do peso da mochila; reduzir a carga/número de livros necessários; melhorar a gestão dos livros escola-casa; o uso de mochila com duas